Mais um ano tinindo de novo nos recebe, e a gente faz um monte de planos outra vez. E, na lista de novos planos, logo percebe que alguns não são novos: são do ano passado, retrasado, ou ainda mais velhos.
Velhas promessas não cumpridas. Velhas promessas retomadas. Algumas velhas promessas simplesmente abandonadas. Novas ou velhas, as promessas persistem. Mas será que, diante da constatação que a maioria das promessas fica só no papel, será que ainda vale a pena prometer?
Bem, o que sempre vale a pena é ter metas. Esse é o motivo da promessa: querer dar um passo adiante. Então, talvez valha a pena ser mais específico. E talvez também valha a pena ter apenas um alvo. Isso quer dizer que, se você colocar como meta parar de fumar, aprender inglês, entrar na academia, e quiser tudo isso para amanhã, tem grandes chances de fracassar.
Que tal eleger uma prioridade? Se todas as suas energias estiverem direcionadas para ela, talvez você consiga ir mais longe do que se despender uma quantidade de energia enorme para várias tarefas ao mesmo tempo.
Se eu quero aprender a cozinhar, tocar violão e fotografar esse ano, provavelmente o tempo dedicado a cada uma dessas atividades será menor que o desejado para um bom resultado no fim do ano. O quão bem eu quero estar cozinhando, tocando ou fotografando quando 2013 terminar? Se eu encasquetar que vou levar adiante as 3, será que elas ficarão bem feitas?
Um aprimoramento consistente é um dos melhores motivadores. Não será melhor cozinhar OU tocar OU fotografar BEM do que ter se dedicado a todas superficialmente? Se a resposta for sim, vamos à dúvida final: mas QUAL, se eu gosto de todas?
Bem, aí é apelar para o coração. Ele é mestre em determinar prioridades. De repente você vai se pegar realizando uma delas sempre em primeiro lugar, ou uma sempre com mais frequência do que as outras. Como costumo dizer, nós sempre temos tempo para as nossas prioridades. Se não temos tempo, é porque não é prioridade.
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