Digamos que eu pensasse
sábado, 16 de novembro de 2013
Perda
Pendia do parapeito um pano preto.
Partira um parente próximo.
Perderam-se o apetite, a possibilidade, a perspectiva.
Passaram-se primaveras.
Espaçou-se o pranto.
Perdura a provação.
A perda não passa.
A perda é um perene aperto no peito.
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