terça-feira, 3 de julho de 2012

Peça A descoberta das Américas

        À semelhança da contação de histórias, A Descoberta das Américas é um espetáculo onde há espaço para a imaginação. Não há cenário. As luzes permanecem inertes. E o público fica completamente embevecido durante 1 hora e meia.
        Fui assistir à peça por indicação de um amigo, que me contou que aquela era a sua quinta vez. A irmã estava assistindo à peça pela sétima vez. Eram bons prenúncios de uma apresentação incomum.
        Soa a campainha. Logo os desavisados percebem o tom da peça: o ritmo frenético. Uns devem estar apostando com o amigo do lado que o ator não conseguirá sustentar aquele arrebatamento até o fim do espetáculo. Mas quem está em cena é Julio Adrião, que adaptou o texto de Dario Fo com Alessandra Vanucci, ganhou o prêmio Shell de melhor ator em 2005 e foi elogiado por Bárbara Heliodora.
        Ele é Johan, que embarcou em uma caravela de Cristóvão Colombo. Aliás, não só Johan. É também a caravela, os índios, os animais e tudo o mais. Com expressões corporal e vocal precisas, seu corpo parece talhado para a peça. E a peça o talhou — já foram mais de 500 apresentações com uma atuação de um furor magistral.
        Narrador e personagem, Julio Adrião é tudo (em todos os sentidos) em cena — tudo o que se pode imaginar e muito mais.
        A Descoberta das Américas está em cartaz até 6 de julho (só essa semana!) no Teatro Serrador, que fica na Rua Senador Dantas, 13 - Cinelândia - RJ.
        Saiba mais sobre a programação do Teatro Serrador em http://alfandega88.com.br/teatroserrador/


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