sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Frase

        Hoje acordei com uma frase na cabeça que li pela primeira vez aos 12 anos: "Alimentai a mente com grandes pensamentos, pois jamais subireis mais alto do que sois capazes de pensar."


Link para essa postagem


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Altruísmo

        Altruísmo é ofertar o silêncio em vez da própria voz.


Link para essa postagem


domingo, 23 de setembro de 2012

Sobre as peças Barrela e Ato de comunhão

        A peça Barrela contém cenas que você, definitivamente, não gostaria de ver, assim com a peça Ato de comunhão contém descrições que, igualmente, você mal pode acreditar que tenham sido baseadas em fatos reais. Duas peças indigestas para os olhos e para os ouvidos; duas peças que causam um estranhamento quase insuportável. Duas peças proibidas para quem tem nervos, coração e estômago fracos; duas peças obrigatórias para quem quer expandir seus próprios limites como espectador.
        Que limites são esses? Bem, muita gente tem a diversão como principal parâmetro para ir ao teatro. Se você se encaixa nessa categoria, risque essas duas peças da sua lista. Não há nada menos divertido do que o que se ouve e vê nelas. As imagens e as palavras incomodam porque são reflexos de realidades que a maioria quer manter debaixo do tapete. É duro ter conhecimento da realidade carcerária. Também é duro acreditar que alguém possa comer, premeditadamente, um pedaço de carne humana. Nas duas peças a brutalidade impera. A brutalidade é a face mais pungente do nosso lado obscuro. A brutalidade nos aproxima dos animais. E a animalidade humana é tudo o que a educação e a religião procuram combater. O limite, então, são realidades medonhas que não rimam com diversão.
        Ora, a gente busca conhecer outras realidades o tempo inteiro. A gente procura isso na TV e no cinema. A gente está exposto a isso quando lê o jornal. E, se não busca, a exposição a outras realidades se dá involuntariamente, de modo corriqueiro: na música que eu jamais escolheria escutar, mas que está tocando no carro que passa; no linguajar que eu entendo, mas não sou capaz de usar; nas roupas alheias que me causam estranhamento; na comida da foto que eu nunca provei; até na vizinhança a realidade de quem mora ao lado é muito diferente da minha.
        Então, por que só ir ao teatro para identificar-se com o(s) personagens,? Por que escolher pisar sempre em terrenos conhecidos? Por que sempre o caminho do riso fácil, da identificação fácil, da compreensão fácil?
        Por que nos palcos a brutal realidade é menos digerível do que nos livros, jornais, cinema e TV? No teatro não há folhas nem telas de vidro que nos separem de duras realidades. Nos outros casos, se ficar difícil de suportar, basta fechar o livro/jornal, desligar a TV ou sair da sala de cinema, não é mesmo?
        E quando você está a alguns palmos de distância do(s) ator(es), como nessas duas peças, apresentadas em espaços mínimos? E se, no meio do espetáculo, você tiver vontade de invadir a cena, gritar, deter o ator ou desaparecer da cadeira? Nesse tipo de peça, é possível brotar alguma ânsia similar. É apenas o desconforto fantasiando uma saída estratégica. E o desconforto, caro leitor, não é amigo da diversão, mas um companheiro muitas vezes inseparável do crescimento.


Link para essa postagem


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Aos meus amigos, esses professores

        De repente alguém lhe mostra um recanto mágico na cidade onde você morou a vida inteira e você se sente um turista em sua própria cidade.
        De repente você sente vontade de assistir a um determinado filme ou show, ler um certo autor ou viajar para um local específico simplesmente pela maneira apaixonada como alguém o descreveu.
        De repente você se vê emendando duas sessões de cinema, um filme com uma peça, uma exposição com um filme, uma peça em outra peça e se pergunta por que levou tanto tempo para perceber que cinema não precisa ser só aos domingos, nem peça só de vez em quando, nem ópera de vez em nunca, nem zoológico só quando há criança por perto, nem circo só quando se é criança.
        De repente você entra numa livraria acompanhado para tomar um café e, depois de uma conversa que não para de zunir na sua cabeça, matricula-se em uma nova faculdade na semana seguinte.
        De repente você se vê dando/recebendo presente em um dia comum, sem nenhum motivo aparente, e se pergunta por que todo mundo passa a vida inteira esperando datas especiais para isso.
        De repente você está com medo do voo por ter que saltar do penhasco e alguém te dá um empurrão.
        De repente você está decidido a pular do penhasco e alguém te dá um puxão.
        De repente novas maneiras de sentir, enxergar e viver se chamam simplesmente amizade.



Link para essa postagem


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Lembrete para impulsivos

Basta um minuto para se jogar fora o que às vezes levou a vida inteira para se construir.


Link para essa postagem


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Seguro é estar com os pés no chão

A mãe diz ao filho alpinista:
— Filho, seguro é estar com os pés no chão.
E o filho emenda a pergunta:
— E quando você precisa menos de segurança e mais de emoção?


Link para essa postagem